Se existe um riff de guitarra que é reconhecido instantaneamente em qualquer lugar do planeta, do interior da Austrália aos estádios lotados no Brasil, é a introdução de "Highway to Hell".

Lançada em 1979, a faixa-título do sexto álbum de estúdio do AC/DC não apenas catapultou a banda para o estrelato mundial, mas também se tornou um dos maiores hinos do Rock 'n' Roll de todos os tempos. Mas você sabe o que realmente inspirou essa música?

Muitos acham que é uma ode ao diabo, mas a realidade é muito mais "pé no chão" (e cansativa) do que isso. Hoje, vamos pegar a estrada e descobrir a história real por trás desse clássico.

O Mito vs. A Realidade

Durante anos, grupos religiosos e conservadores apontaram "Highway to Hell" como uma prova de que o AC/DC tinha pacto com forças ocultas. A capa do álbum, com o guitarrista Angus Young usando chifres de diabo e uma cauda, certamente ajudou a alimentar essa lenda.

No entanto, a letra não tem nada a ver com satanismo. "Highway to Hell" é, na verdade, uma metáfora sobre a vida exaustiva na estrada durante uma turnê.

Para a banda, passar meses dentro de um ônibus, dormindo mal, comendo mal e vivendo apenas para o momento do show, parecia uma verdadeira "estrada para o inferno". Era uma rotina brutal, mas era a única vida que eles queriam levar.

A "Estrada" Real Existe (e fica na Austrália)

A inspiração literal para o nome da música veio de um local muito específico na terra natal da banda.

O vocalista Bon Scott frequentava um pub chamado The Raffles, em Perth, na Austrália. Para chegar lá, ele precisava dirigir pela Canning Highway.

  • A Descida Perigosa: A estrada terminava em uma descida íngreme conhecida como "The Canyon".

  • Os Acidentes: Naquela época, ocorriam tantos acidentes fatais naquele trecho (muitas vezes envolvendo motoristas que saíam do bar) que os locais apelidaram a via de "Highway to Hell".

Quando perguntaram a Bon Scott como estava a vida na turnê mundial, ele simplesmente respondeu comparando a rotina àquela estrada perigosa de Perth. A frase pegou, e o resto é história.

O Toque de Midas e a Despedida de Bon Scott

Este álbum marcou um ponto de virada crucial para o AC/DC. Foi a primeira vez que trabalharam com o produtor Robert John "Mutt" Lange (que depois produziria o Back in Black). Lange poliu o som da banda sem tirar a agressividade, tornando-o palatável para o rádio americano sem perder a essência do Hard Rock.

Infelizmente, "Highway to Hell" carrega um peso emocional gigantesco. Foi o último álbum gravado por Bon Scott. Apenas seis meses após o lançamento, em fevereiro de 1980, o lendário vocalista faleceu tragicamente (intoxicação alcoólica).

A frase "No stop signs, speed limit / Nobody's gonna slow me down" (Sem sinais de pare, limite de velocidade / Ninguém vai me desacelerar) acabou se tornando um epitáfio involuntário para um dos maiores frontmans da história da música.

Por que amamos essa música até hoje?

Mais de 40 anos depois, a música continua atual. Ela representa a liberdade, a rebeldia e a vontade de viver a vida nos seus próprios termos, independentemente dos obstáculos (ou da ressaca do dia seguinte).

Seja no rádio do carro, em uma festa ou estampada no peito, "Highway to Hell" é um lembrete de que a jornada pode ser difícil, mas o Rock 'n' Roll faz tudo valer a pena.

 


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